Sobre ser o maior escritor do mundo...

Quero ser capaz de escrever a história mais linda e fantástica que o mundo já concebeu...
Não, ela não será sobre as banalidades do amor, embora deva a este toda a minha inspiração.
Também não seriam os personagens seres  privados de conciência - bons e vazios - não, seriam todos regados com qualquer coisa de maldade e muito, mas muito drama.
Não gostaria de fazer ninguém rir com ela, mas a natureza dos fatos e o mundo em si, faz tudo ter a sua cota natural de comédia.
Não queria nada sendo regado a fé e dogmas, mas brincar com isso teria a sua genialidade.
Gostaria de brincar também com a questão da profundidade de cada ser humano, sem deixar isso em aberto.
E por fim, gostaria que tivessem anjos e demônios, vales de luzes e de sombras, oceanos de medos e desertos de incertezas, tudo em meio a reflexões pessoais, metáforas poderosas e muita, mas muita ação, que seria para juntar a todos de uma maneira bela e fabulosa...
Um dia... 
Um dia, o mundo vai conhecê-la, e pelas minhas mãos eu e a minha Aninha, faremos fantasia!
Afinal é por isso que se vive uma vida... E é por ela que se vale a pena morrer...

" "

"A criança carrega em si uma pureza, que o mundo, rápido e atribulado, muitas vezes não repara... Basta um encontro, um acaso, um sepermercado qualquer, e o coração dos que tem o dom de percebe-las por entre as multidões, se enchem de ternura...
É a razão para nós... Se elas soubessem o quanto nos alimentamos de suas alegrias, e o quanto anciamos por um sorriso em seus rostos angelicais, viviriam a sorrir e jamais chorariam..."

vinte e 5

Eu tenho 25 anos... E uma história também.

A minha não se difere por ser mais especial, ou por parecer algo que ela não é. Eu também sou o cara das fotos que mexeu errado, o que saiu de olhos fechados, o que fez careta... 

Eu também amei pela primeira vez e eu também tive bons e inesquecíveis amigos...

Essa história não precisa conter nada que não tenha em todas as outras, mas mesmo assim ela será sempre a mais especial, porque para todo o sempre, será a minha...

Em tempo: não é meu aniversário...

Se...

"Se te queimassem o rosto
se te calassem os lábios
se te recolhessem as cores
se te colocassem vida,
ainda sim te amaria
porque te encontrei pela noite
e sem te enchergar te concebi
minha obra de arte
meu mais puro e obsoleto devaneio
Você é presente do universo
Parábola de Deus
Obra do acaso
Você é luz
Você é som
Você é o que fizeram com você
e eu sou o que você fez comigo..."

A menina dos meus sonhos de cada esquina...

                Porque eu tenho que me apaixonar por qualquer idiota que me diz um oi na rua…

                Isso já não é mais uma questão de gosto, biologia, ou weteaver, é meio que uma patologia já...

                Já me apaixonei por garotas que perguntaram o meu nome, por garotas que me olharam como que me notando em meio a multidão, por garotas que lêem os meus relatos e se dizem sensibilizadas...

                Aliás, como todo bom desorientado que sou, acontece de eu rezar para que as minhas paixões platônicas entrem no meu blog e vejam qualquer coisa de bonito, e exclamem: “Nossa, aquela carcaça cheia de idéias absurdas dos vídeos do youtube tem sentimentos, acho que estou apaixonada...”...

                ... ...

                Não sei se é apenas solidão, carência afetiva, ou só porque eu acabei de assistir a um filme e me apaixonei pela protagonista, enfim... Eu queria que as coisas fosses diferentes para mim...

                To meio na foça aqui...

                A última grande paixão de dois minutos, tirando a do filme de ainda a pouco, foi por uma garota aqui no prédio... 
                Eu a encontrei três vezes:

                A primeira foi no elevador... Ela me disse duas palavras, DUAS, em inglês, estava tão fascinado pelas mãos dela (!), que não entendi nada. Banquei o educado, abri a porta para ela, sorri e depois fui me afogar em Radiohead:
                

                ♪but I am a creep... ♪ I am a weirdooo, ♪ what´s the hell am I doing here,… ♪ I don´t belong here” ♪♪♪…

                Superado o baque inicial, menos de uma semana depois, estava eu pegando minhas correspondências quando de repente ela aparece, do meu lado, abrindo a caixinha do correio número 142... Aquelas mãos, inconfundíveis, eu me anulei completamente, virei um frio de barriga ambulante, sorri, pegamos o elevador juntos, ela disse qualquer coisa sobre o natal, ininteligível. Se ela não tivesse aquela pele, juro que faria mais força para entender tudo... Nos despedimos, acho que falei qualquer coisa, nem me lembro o que...

                Terceira vez: ela saiu para acompanhar alguém que devia ser, sei lá, uma amiga talvez, para fumar, e eu estava dentro do carro, esperando qualquer coisa sem importância... Ela não me notou nem uma vezinha sequer, nem me percebeu dentro do carro, não me emprestou nem por um minuto aqueles olhos azuis, e eles estavam mais azuis que o habitual naquele dia... 

                Fiquei arrasado, o dia para mim acabou ali...

                E quando isso acontece, é Bon Jovi...

                E é foda...

... 4 Portas

Chegou a hora do quarto vídeo dessa minha proposta.

Dessa vez coube a Assemblage 23 e Joshua Hoffine me emprestarem as ferramentas para eu melhor poder me expressar. 

Infelizmente este foi um dia triste para mim, um dia em que notei algumas portas se fechando e senti o dia mais nublado e frio que o habitual...

Mas soube encarar de frente e tirar alguma coisa pura deste conceito novo de realidade que se abriu para mim no dia 8 de janeiro de 2011...


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E quanto ao tema Agnosticismo VS Ateísmo VS "O suposto poder da oração", eu não escondo meu nível de confusão em relação ao tema, e tudo o que afirmo fora do vídeo, ou dentro dele, refletem esse estado de espírito... Se me afirmo agnóstico, é exatamente porque não posso provar nem que existe, nem que não existe, e estar em cima do muro, é a posição mais lógica que encontrei... Agora isso não me impede de sentir coisas, como as descritas nesse vídeo...

Um dom...

Não saberia dizer se o que tenho é um dom...

O que sei é que sei usar palavras, elas ficam fonéticamente harmoniosas e eu passo relativamente bem a minha mensagem...

Se fosse para identificar um dom em mim, seria o dom de sentir...

Eu realmente sinto as coisas, sinto tudo com muita intensidade, e geralmente faço bom uso disso...

Eu sinto as histórias que escrevo, os filmes que vejo, as músicas que ouço, canaliso meus sentimentos, sublimo os que precisam ser sublimados, e os tranformo, quase sempre, em relatos cheios de paixão e subjetividade, convidando - ou não - o leitor para dialogar comigo...

E isso me basta...

Mesmo os relatos tristes e sombrios, se fazem valer de uma poesia fonética e subjetiva, que mesmo sendo a depressão a essência de cada palavra, o todo é mágico, e as pessoas são convidadas a refletirem sobre coisas boas, sobre o amor e a nostalgia da vida...

Assim descrevo as minhas poesias em prosa...

Mas algumas vezes, eu faço uso desse dom, desse "saber usar as palavras" com um intuito diferente...

Algumas vezes - quando eu quero machucar e ferir os sentimentos de alguém - eu faço deliberadamente uso de meus processos de criação, visando com isso atingir o coração e a essência do leitor em questão...

Quando faço isso, até por ter um traço de personalidade que me é muito peculiar, eu geralmente destruo a pessoa, a faço em pequenos pedaços, e me divirto com isso...

E depois, passado a euforia inicial, passado a diversão que é ver a pessoa no lugar onde eu queria que ela estivesse, eu faço uso do amor e da subjetividade de novo, reconstruo o todo e coloco ordem no caos reinante...

É um mecanismo de defesa, eu não sei brigar, não sei gritar, as pessoas me bateriam se eu fosse para cima delas, e se gritasse, provavelmente minha voz seria tragada em um eco, bem mais alto e transparente que o meu...

E é só por isso que eu uso o meu dom...