sábado, 31 de março de 2012

Ateísmo, Agnosticismo, Cristianismo... São mesmo os "ismos" que nos definem?

          
          Eu sou agnóstico, e sim, tenho muito orgulho disso, porque é a minha consciência que encontrou uma resposta na simples concepção do não-questionamento e eu me sinto feliz por ter encontrado o meu ponto de vista... 
          Não gosto de religiões ou da ideia delas. Minha crítica reside no fato do que as pessoas se tornaram: preconceituosas, pequenas em fundamento e mesquinhas, onde muitas vezes o respaldo bíblico fundamentalisa a mente confusa e incita a violência e a discórdia para com os diferentes. E sim, eu me considero diferente, então isso afeta diretamente a mim. 
          Mas o que o ateísmo ou o próprio agnosticismo tem se tornado em âmbito virtual, que não uma evangelização da própria negação de crenças? O que mais criticamos é o que estamos nos tornando: Testemunhas de "Ajeovás" virtuais. 
          A proposta da discussão nasce do respeito pelas crenças do outro e um convite para  conversarmos afim de trocarmos experiências e nos fazermos melhores enquanto seres humanos.
          Eu acredito que religião atrofia a mente, e acredito também que um mundo seria melhor se as pessoas soubessem viver seguindo valores morais e éticos, e negassem SIM o que foi escrito em um livro ultrapassado, o qual considero duvidoso e perfeitamente refutável.
          Mas este sou eu, e eu não tenho o direito de enfiar nada goela abaixo de ninguém, embora também manifeste o meu pensamento, mas procure fazê-lo sempre de formas respeitáveis e nunca com o intuito de mudar a mente ou o pensamento do outro, mas sim de dialogar para entender as diferenças.
          Um mundo sem religiões, segundo a minha concepção de moral, seria muito bom; mas um mundo onde todos pensassem somente como eu, seria um inferno de consciência.